Na madrugada deste domingo (10), o guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda foi morto a tiros, em Foz do Iguaçu (PR), pelo policial penal ...
Na madrugada deste domingo (10), o guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda foi morto a tiros, em Foz do Iguaçu (PR), pelo policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho.
O guarda municipal Marcelo Arruda foi morto durante sua festa de aniversário de 50 anos e temática ao PT (Partido dos Trabalhadores) e ao ex-presidente Luiz Inácio da Silva
Segundo a imprensa local, a confraternização era promovida na Associação Recreativa Esportiva Segurança Física Itaipu (ARESFI), situada atrás da antiga Cobal, na Vila A. A festa tinha poucos convidados, cerca de 40 pessoas, somente a família e alguns amigos da vítima.
Testemunhas disseram aos jornais locais, que por volta das 23 horas, o agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho teria invadido o local de carro aos gritos “Bolsonaro” e “mito”. Ele estaria acompanhado de uma mulher e uma criança pequena, segundo relato de testemunhas.
Guaranho teria sido convencido a ir embora, mas ameaçou voltar. Marcelo Arruda resolveu buscar a própria arma no carro e, no estacionamento, foi baleado por Guaranho com pelo menos dois tiros. Arruda também atirou e acertou o agente penitenciário na cabeça.
– Independente das apurações, republico essa mensagem de 2018:
Dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores.
O repúdio de Bolsonaro:
A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos.
– É o lado de lá que dá facada, que cospe, que destrói patrimônio, que solta rojão em cinegrafista, que protege terroristas internacionais, que desumaniza pessoas com rótulos e pede fogo nelas, que invade fazendas e mata animais, que empurra um senhor num caminhão em movimento.
– Falar que não são esses e muitos outros atos violentos mas frases descontextualizadas que incentivam a violência é atentar contra a inteligência das pessoas. Nem a pior, nem a mais mal utilizada força de expressão, será mais grave do que fatos concretos e recorrentes.
– Que as autoridades apurem seriamente o ocorrido e tomem todas as providências cabíveis, assim como contra caluniadores que agem como urubus para tentar nos prejudicar 24 hora por dia.
– Independente das apurações, republico essa mensagem de 2018: postou o presidente Bolsonaro