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Homem é preso por colocar fogo na esposa; filhos viram mãe em chamas

Foto: reprodução/TV Anhanguera Almeida Cleomar - Metropoles  - Polícia Civil de Goiás informou que suspeito não admitiu autoria do crime du...

Foto: reprodução/TV Anhanguera


Almeida Cleomar - Metropoles  - Polícia Civil de Goiás informou que suspeito não admitiu autoria do crime durante interrogatório. Vizinhos confirmaram em depoimento

Um homem de 43 anos teria jogado diesel e ateado fogo ao corpo da esposa porque ela não queria sair com ele para beber, de acordo com a Polícia Civil. Segundo a investigação, os filhos do casal presenciaram a cena da mãe em chamas gritando por socorro. Ela está internada em estado grave.

A polícia interrogou o homem na terça-feira (19/7), um dia depois de ele cometer a tentativa de feminicídio contra a esposa de 28 anos, em Montividiu, sudoeste de Goiás. O nome dele e da vítima não foram divulgados pela equipe de investigação.

De acordo com a polícia, a mulher estava em casa com o marido e os dois filhos, um bebê e uma menina de 7 anos. O delegado Carlos Roberto disse que as crianças viram a mãe pedindo socorro com o corpo em chamas, mas não estavam perto dela no momento de início do fogo. O suspeito do crime foi preso em flagrante na casa de parentes.

O delegado afirmou que a investigação continua em andamento. “A motivação está sendo esclarecida ainda, mas, até agora, o motivo seria o fato de ele querer sair para beber e ela não querer ir junto com ele”, disse à TV Anhanguera, afiliada da Globo em Goiás.

A vítima, segundo a polícia, saiu correndo de dentro de casa com o corpo ainda em chamas pedindo ajuda para vizinhos. “Ela gritava muito alto e pedia ajuda: ‘Socorro, alguém me ajuda’”, afirmou uma moradora que não quis ter o nome divulgado, em reportagem da TV.

A polícia disse que o homem não admitiu a autoria do crime. A equipe de investigação não divulgou outras informações do interrogatório do preso. O hospital em que a mulher está internada também não informou mais detalhes sobre o estado de saúde dela.

O Metrópoles não encontrou contato da defesa do suspeito até o momento em que este texto foi publicado, mas o espaço segue aberto para manifestações.

Redação do Direto do C