Mais de 300 estações rádio base (ERBs) já foram instaladas na capital para nova tecnologia da internet móvel Com mais de 300 estações rádio ...
Mais de 300 estações rádio base (ERBs) já foram instaladas na capital para nova tecnologia da internet móvel
Com mais de 300 estações rádio base (ERBs) instaladas, o Distrito Federal terá uma cobertura de 80% de seu território com a quinta geração de internet móvel, mais conhecida como 5G, a partir desta quarta-feira (6/7). A informação foi divulgada pelo Grupo de Acompanhamento da Implantação das Soluções para os Problemas de Interferência (Gaispi) da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nesta segunda (4/7).
Conforme explicou o presidente do Gaispi, Moisés Moreira, a capital foi escolhida pela logística. “É uma cidade que funciona como piloto e conseguimos ter toda a cautela necessária antes de iniciar a ativação”, disse em coletiva de imprensa.
O último grande teste do 5G em Brasília ocorreu neste fim de semana. Segundo descreveu Vinícius Caram, secretário-executivo do Gaispi, foi o “teste de fogo”. “Pegamos e ativamos 100% da capacidade. Estivemos em contato com redes de televisão e operadoras de TV a cabo para saber se haveria alguma interferência, mas tudo correu bem”, detalhou.
Veja a distribuição das torres no DF
De acordo com as informações do grupo, as próximas cidades a serem contempladas com o 5G devem ser Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS) e São Paulo (SP). Vale lembrar que, para ter acesso ao sinal da nova geração, é necessário ter um celular que receba as frequências enviadas pelas torres.
O 5G promete velocidade mais rápida de conexão, diminuição do tempo de downloads e uploads, além de conexões mais estáveis, o que permitirá diversas novas aplicações e melhorias acentuadas de desempenho nas já existentes.
Atraso de dois meses
Em 11 de maio deste ano, o grupo aprovou a proposta de prazo adicional de 60 dias para a disponibilização da tecnologia em todas as capitais brasileiras. Segundo nota divulgada pela Anatel na época, o Gaispi solicitou o adiamento diante da falta de equipamentos para fazer a “limpeza da faixa” de 3,5GHz, que será usada pelo 5G.
“A motivação técnica para adoção de prazo adicional foi a impossibilidade de entrega de equipamentos pela indústria, para a realização da mitigação de interferências nas estações satelitais, no prazo original. A Entidade Administradora da Faixa de 3,5 GHz (EAF) explicou que o lockdown na China, a escassez de semicondutores, as limitações do transporte aéreo e a demora no desembaraço aduaneiro trouxeram impactos ao projeto”, relatou a Anatel, em nota.
O edital do leilão do 5G previa a disponibilização do sistema em todas as capitais brasileiras até 31 de julho.
Empresas vencedoras
Em novembro do ano passado, a Anatel deu início ao leilão do 5G, que oferecerá a internet de quinta geração. Ao todo, 15 empresas se interessaram pelo certame e três das principais marcas do Brasil no setor de telefonia estão entre as vencedoras.
Créditos do Metrópoles DF