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Vídeo. Bolsonarista queima farda e xinga generais: “Bando de frouxos”

Por Jéssica Ribeiro - Metropoles- Um vídeo que circula em grupos de WhatsApp mostra o momento em que um homem, que se identifica como milit...


Por Jéssica Ribeiro - Metropoles- Um vídeo que circula em grupos de WhatsApp mostra o momento em que um homem, que se identifica como militar há 50 anos, queima uma farda do Exército brasileiro enquanto ofende generais das Forças Armadas.

Nas imagens, compartilhadas logo após as declarações de Hamilton Mourão na noite de sábado (31/12), o homem aparece xingando o alto escalão da instituição de “vagabundos” e “frouxos”.

“Não merecem que eu passe 50 anos vestindo essa porcaria e acreditando em vocês. Generais, turma de frouxos e vagabundos, estou queimando a minha segunda pele. A minha primeira ficará aqui, pois eu tenho honra, mas vocês, generais de merda, cagões, frouxos e vagabundos, vocês não merecem o povo brasileiro”, disparou.

Confira:
Não satisfeito em provocar membros das Forças Armadas, o homem passa a atacar também o atual presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva. “Vão bater continência para uma ladrão. O maior ladrão de todos os tempos. Vocês são um bando de filho de uma mãe. Seus merdas”, pontuou.
“Vesti essa porcaria a vida inteira (farda), e não visto mais. Vocês são um bando de frouxos e não merecem o meu respeito, bando de general de merda. Peguem o dedo do Lula e enfiem no rabo de vocês. Eu não compartilharei disso nunca”, finalizou o homem.

Revolta

Bolsonaristas que estavam no Quartel-General do Exército de Brasília nesse sábado (31/12) protagonizaram mais cenas de violência após o discurso do general Mourão. Em cadeia de rádio e TV, o ex-vice-presidente criticou “lideranças” que, por meio do “silêncio” e do “protagonismo inoportuno e deletério”, contribuíram para um “clima de caos”.

O discurso foi interpretado por conservadores que insistem em um golpe militar como uma crítica velada a Jair Bolsonaro (PL). Segundo eles, o pronunciamento ainda simbolizou uma “desistência”, já que Mourão chegou a chamar a alternância de poder de “saudável”. Em reação à fala do agora senador, os bolsonaristas que acompanharam a declaração saíram do ponto de concentração no QG e foram em bando para casas de generais, naquela área militar.