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Protótipo da Estrutural será transformado em Complexo Social

A nova unidade do Creas pretende atender e referenciar cerca de 5 mil famílias e realizar até 1,2 mil atendimentos ao mês | Fotos: Divulgaçã...

A nova unidade do Creas pretende atender e referenciar cerca de 5 mil famílias e realizar até 1,2 mil atendimentos ao mês | Fotos: Divulgação/Administração Regional da Estrutural

Prédio na Chácara Santa Luzia reunirá serviços de atendimento à população, com unidade do Creas, um Caps I e área da administração regional para dar assistência aos moradores

Os serviços públicos ofertados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) estarão mais próximos dos moradores da Chácara Santa Luzia, área com mais de 10 mil habitantes que faz parte da região administrativa do SCIA/Estrutural. As principais atividades de assistência oferecidas pelos órgãos do governo local estarão reunidas no prédio conhecido como protótipo, que passará a se chamar Complexo Social de Santa Luzia.

Construído em 2018 pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab-DF) e entregue no primeiro semestre de 2021, o espaço de quatro pavimentos estava sem destinação devido a questões legais, que foram resolvidas. Agora, a área integra a gleba da Administração Regional do SCIA/Estrutural. A documentação permitirá que o governo utilize o espaço para sediar unidades de serviços públicos.

“Após anos de inatividade, esse local vai abrigar repartições públicas extremamente necessárias para a população. Essa é uma promessa que o governo está cumprindo com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos moradores da cidade Estrutural”, destaca o administrador regional Alceu Prestes.

“A Codhab construiu o “Protótipo Santa Luzia” baseado numa concepção de projeto de moradia. Ele é de uso do DF, e nasceu para isso, e hoje será utilizado como um complexo multifuncional, visando atender as demandas da população da região”, afirma o diretor-presidente da Codhab, Marcelo Fagundes.

Na semana passada, integrantes da administração regional, das secretarias de Saúde (SES-DF), Desenvolvimento Social (Sedes-DF) e Justiça e Cidadania (Sejus-DF) e da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) se reuniram para discutir a ocupação do espaço. Estão confirmadas uma unidade do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), um Centro de Atenção Psicossocial (Caps) I e um espaço para a administração regional.

Na semana passada, integrantes da administração regional, de secretarias do GDF e da Defensoria Pública do Distrito Federal se reuniram para discutir a ocupação do espaço

Atendimento ao cidadão

A nova unidade do Creas pretende atender e referenciar cerca de 5 mil famílias e realizar até 1,2 mil atendimentos ao mês. Serão deslocados 15 servidores efetivos da Sedes para a atuação no complexo.

“A região da Chácara Santa Luzia está entre as de maior vulnerabilidade social no Distrito Federal. Havia um pedido da população por um Creas. Com a destinação deste espaço, vamos poder instalar o equipamento e melhorar as condições para essa comunidade, que é composta, em grande parte, por trabalhadores que eram do aterro sanitário”, afirma a secretária-adjunta de Desenvolvimento Social, Renata Marinho.

Atualmente, a comunidade da Santa Luzia precisa se deslocar até o setor central da Estrutural para o atendimento no Creas. “Assim poderemos dar um atendimento mais próximo ao cidadão”, acrescenta a secretária-adjunta.

Outro serviço que estará mais perto da população é o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) I. Em classificação geral, o local atenderá crianças, jovens e adultos, além de situações que envolvam consumo e vício em álcool e drogas. “Nossa intenção é colocar um Caps no Protótipo. É um ambiente muito bom e amplo. Estamos agora nas tratativas para conseguir o termo de cessão e conseguirmos atender a população que está sempre em primeiro lugar”, afirma o assessor da Secretaria-Adjunta de Assistência à Saúde, Yhury Guimarães.

A administração ficará com o último andar, onde será montado um espaço de atendimento à comunidade. Ainda estão em fase de formalização os serviços da Defensoria Pública e das secretarias de Saúde e de Justiça e Cidadania.

Adriana Izel, da Agência Brasília | Edição: Igor Silveira