Imagem de hosny salah por Pixabay O tenente-coronel Avichay Adraee, um dos porta-vozes das Forças de Defesa de Israel (FDI), afirmou qu...
Imagem de hosny salah por Pixabay |
O tenente-coronel Avichay Adraee, um dos porta-vozes das Forças de Defesa de Israel (FDI), afirmou que o país vai abrir novamente um corredor para os civis da Faixa de Gaza no norte escaparem para o sul. A abertura acontece no período em que os militares israelenses dizem ter cercado a Cidade do Gaza.
“Para sua segurança, aproveite o momento para se deslocar para o sul, além de Wadi Gaza”, escreveu ele no X. Segundo Adraee, Israel abrirá a rua Salah-al-Din para o tráfego em direção ao sul entre 10h e 14h.
Durante todo o domingo (5/11), esse corredor chegou a ser aberto, mas o grupo extremista Hamas atacou a região.
Segundo as autoridades, cerca de 800 mil pessoas fugiram do norte, onde fica a capital Cidade de Gaza, para o sul, com a possibilidade de escaparem pela passagem de Rafah até o Egito. É no norte que acontecem os maiores ataques israelenses e confrontos com o Hamas.
Na noite de domingo, os militares de Israel anunciaram ter cercado a Cidade de Gaza. Eles dividiram a faixa costeira sitiada em duas (norte e sul), enquanto a região ficou totalmente sem comunicação pela terceira vez desde que os últimos conflitos começaram, em 7 de outubro.
“Hoje existe o norte de Gaza e o sul de Gaza”, apontou o contra-almirante Daniel Hagari a jornalistas. Hagari disse que a guerra chegou a uma “etapa significativa” contra o grupo Hamas, que governa a região. Segundo jornais israelenses, as tropas vão entrar na Cidade de Gaza nas próximas 48 horas.
OMS pede para Israel retorno de meios de comunicação
Diversas explosões foram vistas e anunciadas durante a noite e a madrugada desta segunda-feira (6/11).
O diretor da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom, reafirmou sua preocupação, agora, com o lapso de comunicação no território palestino, assim como com os bombardeios constantes.
Adhanom pediu que pelo menos os meios de comunicação sejam restaurados “imediatamente”. “Sem conectividade, as pessoas que necessitam de atenção médica imediata não podem contatar hospitais e ambulâncias”, afirmou.
Por Leonardo Meireles - Metrópoles