De La Cruz e Arrascaeta têm grande chance de jogarem juntos pelo Flamengo — Foto: Divulgação/Federação de Futebol do Uruguai Ramirez, que ve...
De La Cruz e Arrascaeta têm grande chance de jogarem juntos pelo Flamengo — Foto: Divulgação/Federação de Futebol do Uruguai
Ramirez, que vestiu vermelho e preto no fim dos anos 70, é o segundo em número de partidas dentre os rubro-negros nascidos no Uruguai
O Flamengo acertou a contratação de De La Cruz na noite de sábado. O meia será o 10º uruguaio da história do clube. O primeiro a vestir vermelho e preto foi Roberto Rodríguez, em 1938. O mais importante de todos é Arrascaeta.
Confira lista com os nove uruguaios que já defenderam o Flamengo
Arrascaeta
Oitavo uruguaio da história do Flamengo, Arrascaeta é um dos maiores jogadores de todos os tempos do clube. Chegou em 2019 e já soma 11 títulos: duas Libertadores, dois Brasileiros, uma Copa do Brasil, uma Recopa Sul-Americana, duas Supercopas do Brasil e três estaduais.
Arrascaeta não é apenas o maior uruguaio da história do Flamengo, mas é também visto por muitos torcedores como o estrangeiro mais importante dentre os que envergaram a camisa rubro-negra, apesar das históricas passagens de Doval e Petkovic.
Em 2023, o craque ultrapassou Pet em número de gols e tornou-se o terceiro maior artilheiro do clube entre os gringos. São 63 anotados em 247 partidas.
Ramirez
Lateral-direito de boa técnica e com forte poder de marcação, Sérgio Ramirez D'Ávilla, conhecido apenas pelo sobrenome, fez boa figura no Flamengo entre 1977 e 1979.
É o segundo com mais jogos dentro da lista de uruguaios que atuaram pelo Rubro-Negro. Fez 94 partidas e dois gols, conquistando dois Cariocas e um Troféu Palma de Mallorca.
Peralta
Contratado em 2006 por Kleber Leite, Peralta desembarcou no Rio com o desafio de provar que o talento que o levou à Inter de Milão sobressairia em relação à fama de festeiro. Chegou também pressionado a repetir lindas jogadas exibidas no DVD que chegou ao comando do futebol rubro-negro. Não conseguiu. Foram apenas 20 jogos e quatro gols marcados.
Em raras oportunidades mostrou que tinha muito talento com a bola nos pés, mas a forma física o impedia de se firmar em uma equipe limitada tecnicamente.
Apesar da curta - e decepcionante - passagem, Peralta é o único uruguaio além de Arrascaeta que conquistou um título nacional pelo Flamengo: a Copa do Brasil de 2006. Na primeira fase, na suada classificação contra o ASA de Arapiraca-AL, fez o gol da virada por 2 a 1
Grandes zagueiros
Além de Arrascaeta e Ramirez, o Flamengo teve outros dois grandes atletas nascidos no Uruguai. São eles Dario Pereyra e Manicera. O primeiro teve curtíssima passagem em 1988, com duração de dois meses e 12 partidas.
Manicera, por sua vez, jogou todas as partidas do Uruguai na Copa do Mundo de 1966. É considerado um dos zagueiros mais técnicos do futebol uruguaio, onde foi ídolo com a camisa do Nacional. Defendeu o Flamengo em 70 oportunidades entre os anos de 1968 e 1969 e não marcou gols.
Varela
Contratado no ano passado, Guillermo Varela, jogador de duas Copas do Mundo, ainda não se firmou no Flamengo. Não foi bem com Dorival Júnior, Vítor Pereira e Jorge Sampaoli. Encerrou o ano como titular nas últimas duas partidas de Tite. O atleta de 30 anos tem passagens pela base do Real Madrid, pelo Manchester United e por equipes da Dinamarca e da Rússia.
Grandes zagueiros
Além de Arrascaeta e Ramirez, o Flamengo teve outros dois grandes atletas nascidos no Uruguai. São eles Dario Pereyra e Manicera. O primeiro teve curtíssima passagem em 1988, com duração de dois meses e 12 partidas.
Manicera, por sua vez, jogou todas as partidas do Uruguai na Copa do Mundo de 1966. É considerado um dos zagueiros mais técnicos do futebol uruguaio, onde foi ídolo com a camisa do Nacional. Defendeu o Flamengo em 70 oportunidades entre os anos de 1968 e 1969 e não marcou gols.
Curtas passagens
O primeiro uruguaio a defender o Flamengo foi o zagueiro Rodriguez, que disputou 11 partidas em 1938. O atacante Bucheli foi o segundo, com seis partidas e um gol em 1945. O terceiro foi Mendoza, que fez apenas dois jogos entre 1966 e 1967 sem balançar as redes.
Por Fred Gomes — Rio de Janeiro