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Laudo aponta que ossada em fazenda é de jovem desaparecida em Goiás

Dayara desapareceu em 10 de março deste ano, em Orizona - (crédito: Reprodução Mulher de 21 anos desapareceu em março, em Orizona, enquanto ...

Dayara desapareceu em 10 de março deste ano, em Orizona - (crédito: Reprodução
Mulher de 21 anos desapareceu em março, em Orizona, enquanto estava em uma fazenda com seu companheiro, que foi preso como principal suspeito
O laudo da perícia divulgado pela Polícia Civil confirmou que a ossada encontrada enterrada em uma fazenda de Orizona, na região sul de Goiás, é de Dayara Talissa Fernandes da Cruz, de 21 anos. A jovem havia sido dada como desaparecida no fim de março pelo companheiro Paulo Antônio Herberto Bianchini, que agora está preso como principal suspeito do crime.
As investigações revelaram que Dayara esteve com Paulo na fazenda entre o fim de fevereiro e 10 de março. Paulo Bianchini foi preso em 1º de julho.
Na ocasião, o advogado de Paulo afirmou que o cliente se apresentou voluntariamente na delegacia de Vianópolis para colaborar com a Justiça. A defesa declarou que pretende contestar o que considera "incongruências contidas no inquérito policial, as quais são baseadas em indícios apenas em razão do vínculo afetivo entre Paulo e a vítima".
Em 6 de julho, um corpo foi encontrado em estado avançado de decomposição, enterrado a 5m de profundidade. A perícia comparou o material genético da ossada com o dos pais de Dayara, a jovem desaparecida. Segundo a polícia, a identificação cadavérica direta não era mais possível.
Dayara desapareceu em 10 de março deste ano, em Orizona. Segundo a Polícia Civil, seu companheiro registrou o desaparecimento dela no dia 25 do mesmo mês. O delegado responsável pelo caso identificou contradições no depoimento de Paulo, levando a polícia a considerá-lo suspeito de homicídio, ocultação de cadáver e falso testemunho.
Devido às suspeitas, a polícia cumpriu mandados de busca, apreensão e prisão do suspeito em 24 de junho, mas as operações não tiveram sucesso em quatro cidades do interior de Goiás.

Débora Oliveira Correio Braziliense