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Saúde registra caso de anomalia congênita associada à febre do Oropouche em bebê

O vírus é transmitido principalmente pelo mosquito maruim ou mosquito-pólvora Sociedade    Brasileira de medicina Tropical/ divulgação - arq...

O vírus é transmitido principalmente pelo mosquito maruim ou mosquito-pólvoraSociedade  
Brasileira de medicina Tropical/ divulgação - arquivo
Caso foi registrado no Acre; na semana passada, o Brasil confirmou duas mortes pela doença
O Ministério da Saúde registrou, nesta quinta-feira (8), o caso de um bebê que nasceu com anomalias congênitas associadas à transmissão de Oropouche durante a gestação. O bebê, do Acre, morreu na última semana após 47 dias de vida. Segundo a pasta, a mãe apresentou sintomas da febre Oropouche no segundo mês da gravidez e os exames no pós-parto deram positivo para o vírus.

O bebê nasceu com microcefalia, malformação das articulações e outras anomalias congênitas. Os exames apontaram a presença do vírus na criança e descartaram outras hipóteses de diagnóstico.

No entanto, o Ministério da Saúde ressaltou que uma investigação mais profunda ainda precisa ser feita para ter certeza do diagnóstico. “O Ministério da Saúde vem monitorando a situação de Oropouche no Brasil em tempo real, por meio da Sala Nacional de Arboviroses. Será publicado, nos próximos dias, o Plano Nacional de Enfrentamento às Arboviroses, incluindo dengue, Zika, chikungunya e Oropouche”, disse a pasta em comunicado.
Febre Oropouche

Na semana passada, o Brasil registrou as duas primeiras mortes pela doença na história. Os dois casos são de mulheres do interior do estado da Bahia, com menos de 30 anos, sem comorbidades. Outro óbito está em investigação em Santa Catarina.

Este ano, foram registrados 7.497 casos de Oropouche até terça-feira (6), em 23 estados. A maioria dos casos está concentrada no Amazonas e em Rondônia.

O vírus é transmitido principalmente por um mosquito conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Os sintomas da doença são semelhantes aos da dengue, febre de início súbito, dor de cabeça, dor muscular, dor articular, tontura, dor retro-ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos.

Por Thays Martins, do R7, em Brasília