Wendell Belarmino, do DF, conquistou prata em Paris na natação para atletas com deficiência visual — Foto: Reprodução/ Instagram/ Gilson Car...
Wendell Belarmino, do DF, conquistou prata em Paris na natação para atletas com deficiência visual — Foto: Reprodução/ Instagram/ Gilson Carvalho
Wendell Belarmino tem glaucoma congênito e representou Brasil na natação para atletas com deficiência visual. 'Sensação indescritível', diz nadador que retorna às piscinas após tratar lesão no ombro.
Dos centros de treinamento em Brasília para o pódio em Paris: Wendell Belarmino conquistou a medalha de prata na natação para atletas com deficiência visual nas Paralimpíadas de 2024, no último sábado (31).
"Eu amo a natação, e hoje em dia a natação é a minha vida. Eu vivo de natação e nado também para viver", diz o atleta.
O nadador ficou cego por causa de um glaucoma congênito e passou por dez transplantes de córnea (saiba mais abaixo). Nas Paralimpíadas de Tóquio, em 2020, Wendell conquistou um ouro, uma prata e um bronze, mas sofreu uma grave lesão no ombro e precisou ficar fora das piscinas e passar por um procedimento cirúrgico.
"Foi uma sensação assim, indescritível. Acho que o que eu mais queria era estar de volta, e eu consegui isso", diz Wendell.
Dez transplantes de córnea e adolescência nas piscinas do DF
Wendell Belarmino precisou passar por dez transplantes de córnea. Na infância, chegou a praticar hipismo adaptado, mas sua paixão é a natação.
Ele participou das Paralimpíadas Escolares em 2013 e 2015 e fez parte da Seleção Brasileira de jovens. Sua primeira grande competição foi o Parapan de Lima, em 2019, quando ele ganhou as seis medalhas que disputou.
"Um conselho que eu posso dar é dedicação e amor pelo que você faz", diz Wendell.
Ele treina há dois anos em Uberlândia (MG), mas passou toda a adolescência treinando no Distrito Federal. Morador de Sobradinho, ele passava seus dias nas piscinas da Universidade de Brasília (UnB), do Minas Brasília Tênis Clube e do Mackenzie.
"Se dedicar ao máximo. Acho que isso faz qualquer objetivo ser alcançado. O amor pelo que você está fazendo faz o esforço e a dedicação serem mais prazerosos", pontua o nadador.
Wendell Belarmino conquistou a medalha de prata nos 50 metros livre, no último sábado (31). Ao g1, o atleta mostra como as inscrições na medalha o ajudam a identificar ouro, prata ou bronze (veja acima).
Wendell Belarmino precisou passar por dez transplantes de córnea. Na infância, chegou a praticar hipismo adaptado, mas sua paixão é a natação.
Ele participou das Paralimpíadas Escolares em 2013 e 2015 e fez parte da Seleção Brasileira de jovens. Sua primeira grande competição foi o Parapan de Lima, em 2019, quando ele ganhou as seis medalhas que disputou.
"Um conselho que eu posso dar é dedicação e amor pelo que você faz", diz Wendell.
Ele treina há dois anos em Uberlândia (MG), mas passou toda a adolescência treinando no Distrito Federal. Morador de Sobradinho, ele passava seus dias nas piscinas da Universidade de Brasília (UnB), do Minas Brasília Tênis Clube e do Mackenzie.
"Se dedicar ao máximo. Acho que isso faz qualquer objetivo ser alcançado. O amor pelo que você está fazendo faz o esforço e a dedicação serem mais prazerosos", pontua o nadador.
Wendell Belarmino conquistou a medalha de prata nos 50 metros livre, no último sábado (31). Ao g1, o atleta mostra como as inscrições na medalha o ajudam a identificar ouro, prata ou bronze
O pódio foi dividido com o chinês Dongdong Hua, que bateu na borda com o mesmo tempo: 26s11. O japonês Keiichi Kimura ganhou o ouro com o tempo de 25s98.
"Acho que todo mundo que estava naquela final queria uma medalha de ouro né, e eu não sou diferente, mas eu estou feliz com a prata, acho que foi uma prova muito boa e não tenho do que reclamar", diz o atleta
Veja outras conquistas do nadador brasiliense:
Cinco ouros e uma prata nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023;
Um ouro, uma prata e um bronze nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020;
Um ouro e duas pratas no Mundial de Londres 2019;
Quatro ouros e duas pratas nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019.
Por Bruna Yamaguti, g1 DF