Reprodução Vítima foi rendida enquanto trabalhava, atropelou um dos criminosos após ser liberada e chegou a procurar por ladrão em unidades ...
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Vítima foi rendida enquanto trabalhava, atropelou um dos criminosos após ser liberada e chegou a procurar por ladrão em unidades de saúde
Um motorista por aplicativo de 41 anos foi vítima de sequestro relâmpago enquanto trabalhava, em Samambaia, na última quinta-feira (5/9). A vítima havia aceitado uma corrida e dirigiu até Quadra 401 da região administrativa. Ao diminuir a velocidade do veículo para encontrar o endereço do passageiro, foi surpreendido por dois homens armados, que o obrigaram a circular pela cidade por cerca de duas horas e meia sob a mira de um revólver.
Além disso, segundo relato da vítima à polícia, o motorista foi forçado a dirigir até um caixa eletrônico 24 horas, onde precisou sacar R$ 2 mil para os criminosos. A dupla ainda levou celular, itens pessoais e R$ 1 mil de outra conta bancária do condutor.
Depois da “limpa”, os assaltantes exigiram que o motorista os deixasse em uma quadra de Taguatinga. No momento em que a dupla desembarcou do veículo, a vítima, então, engatou a ré e atropelou um dos criminosos. O condutor, então, seguiu para a 23ª Delegacia de Polícia (P Sul) e registrou ocorrência do crime.
Na DP, a vítima pediu que algum policial o acompanhasse até o local onde o dinheiro foi sacado, para verificar a existência de câmeras de segurança na área. Porém, recebeu a resposta de que não havia investigadores “disponíveis” e que “nada poderia ser feito”.
O motorista de aplicativo, então, deixou a delegacia e chegou a percorrer unidades de pronto-atendimento (UPAs) e hospitais da região, à procura do criminoso atropelado, que ficou com as duas pernas machucadas. No entanto, não conseguiu encontrar o assaltante.
Agora, a 12ª DP (Taguatinga Centro) investiga o caso. O Metrópoles pediu posicionamento sobre o ocorrido à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), mas não teve resposta até a mais recente atualização desta reportagem. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.
Por Jéssica Ribeiro - Metropoles