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Desemprego no Distrito Federal diminui e chega a 15,4% em setembro

Maior desemprego foi registrado em fevereiro Toninho Tavares/Agência Brasília - Arquivo Menor taxa do ano foi em julho, com 15,2%, seguido d...

Maior desemprego foi registrado em fevereiro
Toninho Tavares/Agência Brasília - Arquivo
Menor taxa do ano foi em julho, com 15,2%, seguido de maio, que teve 15,3%
A taxa de desemprego no Distrito Federal diminuiu de 15,6% para 15,4% entre agosto e setembro, segundo dados da PED-DF (Pesquisa de Emprego e Desemprego do DF). O valor também é menor que a taxa registrada em setembro do último ano, que foi 16,5%. O levantamento foi feito pelo IPEDF (Instituto de Pesquisa e Estatísticas do DF) e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) e apresentado nesta terça-feira (29).
Segundo a pesquisa, esse recuo pode ser justificado pela criação de 30 mil novos postos de trabalho nos últimos 12 meses. “Em setembro de 2024, o mercado de trabalho do Distrito Federal agregava 1.715 mil pessoas como ocupadas ou desempregadas, 22 mil a menos que o observado no mês anterior”, afirma.
Ainda de acordo com o levantamento, serviços e comércios foram os setores responsáveis pelo aumento de empregos, com elevação nas contratações. A quantidade de trabalhadores autônomos e do setor público se mantiveram estável, mas empregados domésticos e assalariados sem carteira assinada tiveram redução, o que aponta uma consolidação nos setores formalizados.
A menor taxa de desemprego registrada no ano foi em julho, com 15,2%, seguida de maio, que teve 15,3%. Por outro lado, a maior taxa foi de fevereiro, com 15,9%, que seguiu a tendência de aumento que veio desde o ano anterior (15,5% em dezembro de 2023 e 15,8% em janeiro).
Para a economista e técnica do Dieese Lucia Garcia, os números do último trimestre trazem alívio por apresentarem diminuição no desemprego e aumento de renda. “Trata-se de uma folga necessária para refletir sobre movimentos que se acentuam e demandam atenção, como a queda do emprego doméstico, o recuo do emprego público e o aumento de aposentados”, completa.

Brasília - Do R7